PNAD Contínua mostra desocupação de 9,6% no 1º trimestre de 2015 no Amapá
A taxa de desocupação, no Amapá, foi estimada em 9,6% no 1º trimestre de 2015, a segunda maior taxa entre as Unidades da Federação no período. Pela primeira vez, a PNAD Contínua traz as informações completas sobre o mercado de trabalho para Brasil, grandes regiões e unidades da federação.
A maior taxa foi verificada na região Nordeste (9,6%), e a menor, no Sul (5,1%). Entre as unidades da federação, Rio Grande do Norte teve a maior taxa (11,5%) e Santa Catarina, a menor (3,9%).
A população desocupada (32 mil pessoas) não variou frente ao trimestre imediatamente anterior. Em relação ao 1º trimestre de 2014, houve um recuo de -15,8%.
O nível da ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) foi estimado em 55,5% no 1º trimestre de 2015, abaixo dos 56,8% verificados no trimestre anterior e acima dos 54,4% observados no 1º trimestre do ano passado. A população ocupada foi estimada em 302 mil, refletindo variação de -2,3% na comparação com o trimestre anterior e 2% frente ao mesmo trimestre de 2014. No 1º trimestre de 2015, 77,4% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, apresentando avanço de 1,4 ponto percentual em relação a igual trimestre de 2014 (75,9%). Em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 1.741. Este resultado foi 1,5% menor que o registrado no trimestre anterior (R$ 1.768) e 0,7% inferior em relação ao obtido no 1º trimestre de 2014 (R$ 1.754). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 503 milhões, registrando redução de 4,6% em relação ao 4º trimestre de 2014. Na comparação anual, esta estimativa teve alta de 1%.
As análises apontaram diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres. No 1º trimestre de 2015, a taxa foi estimada em 8% para os homens e 12% para as mulheres. Já entre os jovens de 18 a 24 anos de idade, a taxa ficou em 23,5%, patamar elevado em relação à taxa média total (9,6%).
A taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto (19,6%) era superior à verificada para os demais de níveis de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 17,1%, praticamente o 4 vezes maior do que a taxa verificada para aqueles com nível superior completo (4,6%).
A publicação completa com os dados divulgados hoje está disponível no link
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pnad_continua/
Unidade Estadual do IBGE no Amapá
07 de maio de 2015
Atenciosamente,
Joel Lima da Silva
Supervisor de Disseminação de Informações
PNAD Contínua 1º TRIMESTRE 2015.doc
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