Grito dos (as) excluídos (as) em Macapá, dia 7 de setembro, inicia no bairro Nova Esperança
O Conselho de Leigos (as), Pastorais Sociais, Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), demais organismos eclesiais e movimentos sociais realizam em Macapá o 22º Grito dos(as) Excluídos (as) em Macapá, no dia 7 de setembro de 2016, com o tema: A vida em primeiro lugar, e o lema: “Esse sistema é insuportável: exclui, degrada, mata”.
A concentração e saída da manifestação está marcada para às 8 horas da manhã, em frente da Igreja Santíssima Trindade, no bairro Nova Esperança, zona Oeste de Macapá, e a chegada será na Igreja Cristo Redentor, no bairro Novo Buritizal, com o seguinte percurso e reflexões:
Saída: Igreja Santíssima Trindade, rua Pedro de Oliveira Gomes.
1ª parada: canal do Nova Esperança, dobrando à direita, na rua Santa Catarina. Tema: Direitos básicos, enfatizando o saneamento básico;
2ª parada: canto da Loja Jumbinha. Tema: Educação;
3ª – Feira do Agricultor. Tema: Economia;
4ª – UBS Lélio Silva. Tema: Saúde;
5ª – Após a UBS. Tema: Comunicação;
6ª – Antigo Aninga. Tema: Função do Estado, Segurança e Habitação;
7ª – Chegada na Igreja Cristo Redentor. Tema: Participação Política.
Benção e encerramento.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, publicou Carta de apoio ao 22º Grito dos Excluídos, que já alcançou dimensão continental. Uma ação que nasceu a partir da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo tema era “Fraternidade e os excluídos” e o lema: Eras tu, Senhor?
A carta afirma: “Em 2016 o Grito dos/as Excluídos/as tem como lema “Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata”. O lema inspira-se no discurso do Papa Francisco durante o II Encontro Mundial com os Movimentos Populares, ocorrido na Bolívia, em 2015. Nele, o Papa conclama a promovermos mudanças que transformem este sistema capitalista depredador para uma economia a serviço da vida e dos povos.
Ao contemplar as faces da exclusão na sociedade brasileira, setores ligados às Pastorais Sociais da Igreja optaram por estabelecer canais de diálogo permanente com a sociedade promovendo, a cada ano, na semana da Pátria, o Grito dos/as Excluídos/as. Em seu percurso, o Grito experimentou desafios e dificuldades e soube, acima de tudo, manter, com liberdade profética, sua presença crítica diante da desafiante situação de exclusão que persiste para grande parte da população brasileira.
O Grito dos/as Excluídos/as não se limita ao sete de setembro. Vai além. Em preparação ao evento são promovidos debates, seminários, fóruns temáticos e conferências envolvendo entidades, instituições, movimentos e organizações da sociedade civil fortalecendo as legítimas reivindicações sociais e reforçando a presença solidária da Igreja junto aos mais vulneráveis, sintonizando-a aos seus anseios e possibilitando a construção de uma sociedade mais justa e solidária”.
Vale ressaltar que outras cidades e comunidades do interior do Amapá realizam O Grito, antes ou depois do dia 7 de setembro, de acordo com a agenda do padre Sisto Magro, coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT-AP) e articulador das Pastorais Sociais da Diocese de Macapá.
Pastoral da Comunicação
Contatos:
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Oscar Filho – 991035805 – 981131734