Cine Mulher exibe curtas sobre diferença no reconhecimento do trabalho de homens e mulheres

O Cine Mulher exibiu quatro curtas-metragens com temáticas femininas, intitulados Mulheres Invisíveis, que expõe a diferença no reconhecimento do trabalho de homens e mulheres. A programação ocorreu na noite de quarta-feira, 29, no Largo dos Inocentes.

Segundo a coordenadora municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Anne Pariz, esses momentos são relevantes para debater, de maneira lúdica, temas relacionados ao feminismo. “Essa atividade é um pouco mais voltada para a área cultural, onde a gente mostra alguns curtas com temas sobre a violência contra a mulher. A nossa finalidade é discutir sobre esses temas, conseguir ver e ter informações de como acontecem os diversos tipos de violência”.

A estudante do ensino médio Mauriliana Carvalho considerou esclarecedora a exibição dos filmes. “Gostei muito, pois nos mostram o que devemos fazer em caso de qualquer tipo de violência contra a mulher, seja ela psicológica, material ou física, e gostaria que um dia essa programação chegasse a todas as escolas para esclarecer melhor à juventude feminina”.

A autônoma Graciete de Albuquerque relatou que tomou conhecimento sobre a Rede de Atendimento à Mulher por meio dos curtas exibidos. “Graças a Deus, ainda não passei por nenhum tipo de violência que foi falado aqui, mas considero importante que todas nós, mulheres, devemos saber que não estamos desamparadas, pois existem os serviços de apoio nos órgãos do Município, como os Centros de Referência e a Delegacia de Crimes Contra a Mulher, que hoje atende casos especiais de violência doméstica. Fico muito feliz em saber que temos esse amparo”.

O evento está inserido na programação dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência, que é uma campanha mundial que abrange datas como o Dia da Consciência Negra (20 de novembro), o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher (25), o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (6 de dezembro) e o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro).

Cliver Campos

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