O que os planos de governo de Bolsonaro e Haddad falam sobre Educação?
Educação a distância, ajustes na BNCC e doutrinação ideológica são temas polêmicos presentes nos projetos
Paula Calçade
Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) estão disputando o segundo turno das eleições para a Presidência da República. Com 46% dos votos válidos no primeiro turno, o candidato do PSL alavanca sua campanha contra o que chama de “doutrinação” que, segundo ele, está presente nas escolas e pretende combatê-la com a modificação dos conteúdos e métodos de ensino. “Conteúdo e método de ensino precisam ser mudados. Mais matemática, ciências e português, sem doutrinação e sexualização precoce. Além disso, a prioridade inicial precisa ser a educação básica e o Ensino Médio/técnico”, declara no texto do projeto.
Já o candidato do PT, que obteve 29% dos votos, destaca em seu plano de governo a Concretização das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), mas reitera a necessidade de ajustes que, de acordo com Haddad, precisam ser feitos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “No ensino fundamental, serão realizados fortes ajustes na Base Nacional Comum Curricular, em diálogo com a sociedade, para retirar as imposições obscurantistas e alinhá-la às Diretrizes Nacionais Curriculares e ao PNE”, afirma.
Para analisar os principais pontos dos dois planos de governo em relação à Educação, especialistas de diversos campos da área avaliam as propostas dos candidatos.
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