Bolsonaro completa a equipe com 22 ministros
Com a escolha de Ricardo de Aquino Salles, do partido Novo, para o Meio Ambiente, a gestão do presidente eleito terá 22 pastas – sete a mais do que o prometido na campanha
Brasília – O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou ontem, como de costume, pelo Twitter, o nome que faltava para compor a Esplanada dos Ministérios a partir de 2019. O advogado e administrador Ricardo de Aquino Salles, do partido Novo, será o ministro do Meio Ambiente. Com a nomeação, o futuro chefe de Estado fecha o governo com 22 pastas — sete a mais do que havia proposto durante a campanha eleitoral, quando prometeu enxugar a máquina pública para apenas 15.
Um dos criadores do movimento Endireita Brasil e filiado ao partido Novo, Salles concorreu neste ano a deputado federal pela sigla, mas não conseguiu se eleger. Durante a campanha, inclusive, chegou a ser repreendido pela legenda, após sugerir o uso de armas contra o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) em uma publicação nas redes sociais.A legenda disse não concordar com o teor das postagens dele. O Estado de Minas procurou o Novo para comentar a nomeação do advogado. Contudo, a sigla preferiu não falar, mas ressaltou não ter sido uma indicação feita pela própria legenda.
Entre 2016 e 2017, o futuro ministro trabalhou como secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo. Foi secretário particular do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). À época, ele e mais duas funcionárias da equipe foram alvos de uma ação de improbidade administrativa por suspeita de esconder alterações em mapas do zoneamento ambiental do rio Tietê.
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