PGJ do MP-AP visita obra do novo Aeroporto Internacional de Macapá
A procuradora-geral de justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Lúcia Franco Cei, acompanhada dos promotores de justiça Vinicius Mendonça Carvalho e João Furlan, chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral e assessor da PGJ, respectivamente, fez uma visita institucional nesta terça-feira (2), ao novo Aeroporto Internacional de Macapá. O objetivo foi conhecer as novas instalações do terminal aeroportuário.
Os membros do MP-AP foram recebidos pelo diretor da construtora responsável pela obra, Daniel Pirajá, e pelo gerente da empresa, Flávio Pedrosa. Eles explicaram sobre todo o aparelhamento do local, com muitos equipamentos adquiridos em vários países e tecnologia de ponta. Segundo os empresários, modernizado e seguindo as normas arquitetônicas e de segurança, o terminal está no nível dos grandes aeroportos do mundo.
De acordo com os construtores, o terminal de passageiros terá 22 cabines de check in, 12 a mais que o atual. A nova estrutura ampliou a quantidade de pontos comerciais, de 24 para 70, no terminal e os espaços de acomodação de passageiros são de alta qualidade. Eles explicaram ainda que o pátio possui capacidade para oito aviões de grande porte e 17 aeronaves de pequeno porte, além de três pontes de embarque, tudo dentro das normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“Ficamos felizes com o novo aeroporto. Nosso Estado precisa de um terminal como este, bonito e moderno, pois ainda não temos ligação terrestre com o restante do país. Este espaço é uma de nossas portas de entrada e saída e fundamental para o desenvolvimento do Amapá”, comentou a PGJ do MP-AP.
A previsão para a inauguração do novo Aeroporto Internacional de Macapá é na semana que vem.
Arte
Uma das novidades do novo terminal aeroportuário é o antigo painel do aeroporto da Macapá dos anos 80, pintado pelo falecido artista Raimundo Braga de Almeida, o R. Peixe. A obra, que está em um dos saguões do local, retrata a antiga capital amapaense, com a bicentenária Fortaleza de São José e o cais da frente da cidade, existente até a década de 60.
Atraso de mais de uma década
Ao todo, o montante investido na construção foi de R$163 milhões, com recursos do Governo Federal. A obra, iniciada em 2004, foi paralisada várias vezes após o Tribunal de Contas da União (TCU) constatar fraudes na licitação e desvio de R$ 113 milhões. Muitos gestores da Infraero à época foram condenados pelo TCU.
SERVIÇO:
Elton Tavares
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá