Estudo da OMS aponta que Brasil é campeão mundial no índice de ansiedade
Mulheres são mais ansiosas do que os homens e sofrem mais as consequências do “problema”
O Brasil é campeão mundial no índice de ansiedade, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). 9,3% da população manifesta sintomas da patologia e o sexo feminino é o que mais é acometido pela ansiedade, dados mostram que 7,7% das mulheres são ansiosas. Quando se trata dos homens, a porcentagem cai para 3,6%.
Os traços da doença podem aparecer em qualquer fase da vida e quem sofre com a ansiedade sabe como é difícil realizar tarefas simples.
Diante de situações como uma entrevista de emprego, quando estamos aguardando um resultado importante ou em momentos que antecedem uma prova, é normal que fiquemos ansiosos. “Nessas circunstâncias, a ansiedade se manifesta como um alerta que nos prepara para um novo desafio e favorece a adaptação. É extremamente necessária para que a gente sobreviva porque ela liga em nosso corpo alguns sinais, como por exemplo o alerta”, conta a psicóloga Beatriz Rocha.
Quando a sensação de ansiedade torna-se parte da rotina e a sensação deixa de ser uma emoção e passa a ser um transtorno, é preciso tratar. Pessoas que têm preocupação excessiva, dificuldades para dormir, pânico ou medo com frequência devem investigar o problema.
“Costumo resgatar o paciente para o momento presente, mostrar que não há possibilidade de intervir no passado e no futuro. É necessário viver o agora, resolver cada problema de uma vez e não gastar o tempo e preocupação com aquilo que ainda não existe”, comentou,
1) A ansiedade pode afetar adultos e crianças. Existe alguma diferença em como o problema aparece nas diferentes fases da vida?
O transtorno se manifesta de maneira singular em cada pessoa, entretanto existem algumas características que podem ser observadas na maior parte das pessoas que a possuem.
Assim, a gente pode dizer que as características são similares, mas que cada fase possui um contexto peculiar e a ansiedade pode ser evidenciada de maneiras e sintomas diferentes.
Por exemplo, em um adulto a questão do medo pode resultar em isolamento social. No caso da criança, ela pode voltar a fazer xixi na cama.
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