Pesquisadores sugerem que viagens a Marte devem incluir Vênus no trajeto

Explorar o Planeta Vermelho já deixou de ser apenas um sonho e se tornou algo real, uma vez que a ciência já vem estudando Marte, presencialmente, há décadas — ainda que, por enquanto, somente com o uso de sondas orbitais e rovers percorrendo a sueprfície. Agora mesmo em julho, inclusive, três novas missões serão lançadas para lá, incluindo o rover Perseverance, da NASA, que buscará sinais de vida no passado marciano. E há planos concretos de levar os primeiros humanos para lá na década de 2030

Em um primeiro olhar, é comum pensar em uma missão com trajeto direto a Marte, sem nenhum tipo de desvio. Entretanto, pesquisadores da Universidade John Hopkins acreditam que talvez essa não seja a melhor opção. Para eles, incluir Vênus no planejamento da ida ou volta pode ajudar a reduzir custos e tempo; dessa forma, sobrevoar Vênus não seria simplesmente uma opção, mas sim uma parte essencial da missão. Essas ideias constam em um estudo que ainda será revisado por pares e publicado na revista Acta Astronautic.

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Existem duas formas ir a Marte com a Terra como ponto de partida: a primeira e mais simples é uma missão de conjunção, na qual uma espaçonave voa entre os dois planetas quando eles se alinham em suas órbitas — o que está acontecendo agora em julho de 2020 e, por isso, acompanharemos três lançamentos para lá no mesmo mês.

Mas se pensarmos em uma missão tripulada, temos que considerar também a viagem de volta. Esses astronautas teriam que esperar os planetas se alinharem novamente depois de chegarem a Marte para conseguirem voltar à Terra, e o alinhamento necessário para a missão de conjunção só ocorre a cada 26 meses.

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