Plano Estadual de Ação Social de Combate ao Chikungunya conta com 120 agentes e militares
Uma reunião com gestores do Estado e município de Oiapoque e representantes dos órgãos envolvidos nas ações de combate ao mosquito aedes aegypti definiu a efetivação do Plano Estadual de Ação Social de Combate ao Chikungunya. O trabalho iniciou na segunda-feira, 26, com os 60 agentes de endemias de Macapá e outros profissionais da área da saúde. Desde de terça-feira, 27, a ação conta o reforço de 60 militares, 30 bombeiros e 30 do Exército Brasileiro.
O encontro que definiu o Plano contou com a participação dos representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SESA), da Coordenadoria Estadual de Vigilância em Saúde (CVS), Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (SIMS) e Secretaria de Saúde de Oiapoque (SMSO).
O Plano Estadual de Ação Social de Combate ao Chikungunya é uma inciativa conjunta coordenada e acompanhada pela Defesa Civil, que teve como norte o planejamento técnico realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP) e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), para impedir a proliferação do vetor que também transmite a dengue.
A estratégia que será adotada é a orientação da população, notificação de pessoas que apresentem os sintomas da doença para acompanhamento dos órgãos de saúde, e a busca ativa de ovos e larvas do mosquito e aplicação de larvicidas para a eliminação. Segundo divulgou a coordenadora de Vigilância em Saúde de Macapá, Gisela Cezimbra, a identificação de focos e tratamento ainda é a forma mais eficiente de combater a proliferação do mosquito.
Além disso, os moradores ou empresários que já foram notificados pelos agentes de endemias, na ação que aconteceu no mês de dezembro, por não realizarem a limpeza de seus quintais, ou acumularem entulhos e pneus, serão autuados, pois estudos apontam que os criadouros predominantes em Macapá são: lixo e outros resíduos sólidos (47%), pneus (20,6%) e depósitos de água ao nível do solo (18,6%). A Secretaria de Manutenção Urbanística de Macapá (Semur) será responsável por emitir o auto de infração, com multa que pode variar de R$ 500 à R$1mil para quem insistir em não contribuir com o Plano Estadual de Ação Social de combate ao chikungunya.
Em Macapá, esse trabalho vai se concentrar principalmente na Zona Norte, nos bairros que apresentam o maior número casos confirmados de dengue, segundo dados do último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa), são eles: Infraero I, Infraero II, Ilha Mirim, Açaí, Brasil Novo e Parque dos Buritis.
A ocasião serviu para discutir o tema de forma mais ampla, já que contou com a participação de mais de trinta pessoas, entre representantes do CBM-AP, Defesa Civil, Exército Brasileiro, do Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Controle da Dengue, Promotoria de Meio Ambiente, Coordenação de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras, Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadorias de Vigilância em Saúde do Estado e de Macapá, Vigilância Sanitária, Divisão de Limpeza Pública da Secretaria de Manutenção Urbanística de Macapá, além de responsáveis técnicos e enfermeiros de todas as Unidades Básicas de Saúde de Macapá, por serem consideradas portas de entrada para notificações de pacientes que apresentam os sintomas da febre chikungunya.
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