Campanha contra o HPV: meta em Macapá é vacinar 13 mil meninas
Inicia-se nesta quarta-feira, 4, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), mais uma etapa de vacinação contra o vírus HPV, que este ano tem como público-alvo meninas de 9 a 11 anos de idade. Diferente de 2014, a vacinação começará primeiro nas UBS’s, e, posteriormente, em todas as escolas estaduais e municipais, assim que o calendário de volta às aulas estiver concluído.
“O Ministério da Saúde recomenda que a vacinação seja feita nas escolas, pois assim conseguiremos vacinar um número maior de meninas em pouco tempo, garantindo que tenhamos uma boa cobertura vacinal. Como na maioria das escolas as aulas ainda não iniciaram, decidimos disponibilizar a vacina nas UBS’s. Assim que as aulas iniciarem, realizaremos a imunização em todos os colégios”, explica a coordenadora municipal de Imunização, Jorsette Cantuária.
Este ano também estão inclusas mulheres entre 14 e 26 anos infectadas pelo vírus HIV. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as complicações decorrentes do HPV ocorrem com mais frequência em pacientes portadores de HIV e Aids. A vacinação para esse grupo deve acontecer com intervalos de dois meses após a primeira dose, e seis meses após a segunda. Para as meninas de 9 a 11 anos o esquema de vacinação é composto por três doses: a segunda é aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose.
Em 2014 o Sistema Único de Saúde (SUS) ofertou a vacina contra HPV para meninas de 12 a 13 anos. No Amapá 18 mil meninas foram imunizadas, o que representa 76,98% da meta naquele ano. Para 2015 a Prefeitura de Macapá tem a meta de imunizar 13 mil garotas. Além dos grupos prioritários, as meninas de 12 e 13 anos que por algum motivo não realizaram a segunda dose da vacina no ano passado poderão atualizar o esquema vacinal somente nas UBS’s.
A vacina contra o HPV protege grande parte das doenças sexualmente transmissíveis e previne o câncer de colo de útero, que, de acordo com a OMS, é o segundo câncer que mais mata mulheres na região Norte.
Jamile Moreira/Asscom Semsa
Fotos: Max Renê