Força-tarefa investiga crimes no sistema prisional de Roraima

Uma força tarefa envolvendo a Secretaria de Justiça e Cidadania e a Polícia Civil em Roraima vai investigar crimes cometidos no sistema prisional do estado.

Entre as ações estão priorizar as investigações sobre os envolvidos na circulação de telefones celulares dentro das cadeias; bem como a participação de detentos em esquema de tráfico de drogas e a possível facilitação de fugas de detentos.

O anúncio foi feito a jornalistas nesta segunda-feira pelo secretário Ronan Marinho e a delegada geral de Polícia Civil, Ednéia Chagas.

A delegada Edneia Chagas explicou que a primeira medida adotada pela força-tarefa será atuar nas investigações sobre o desaparecimento de sete presos da penitenciária Agrícola de Monte Cristo em abril deste ano.

Questionado sobre o desbloqueio de quase R$ 45 milhões que seriam destinados pelo governo federal ao sistema prisional no estado, Ronan Marinho disse que as negociações estão adiantadas, mas não fala em prazo.

O Ministério Público Federal no estado obteve na Justiça o bloqueio de repasse alegando falta de transparência na utilização dos recursos.

Ainda sobre as melhorias no sistema, o secretário afirmou que faltam ajustes no projeto de engenharia da nova unidade prisional do estado e em breve a obra será licitada.

Em relação à unidade de Rorainópolis, Ronan Marinho informou que a obra já foi licitada e deve começar logo. Na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo a reforma prevista depende apenas da elaboração de um plano de segurança. E o saldo da construção da nova unidade prisional será usado em benefícios na cadeia pública de Boa Vista.

Rádios EBC

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