PIB cresce menos que no primeiro trimestre, mas traz sinais melhores

Para alguns especialistas, crescimento fraco não permite afirmar que recessão acabou.

 

A boa notícia é que “estamos saindo do fundo do poço”. A má: a recuperação vai ser lenta, com risco de retrocesso caso a crise política e a situação das contas públicas se agrave.

Esse é o retrato que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, divulgado nesta sexta feira, traz da economia brasileira.

Apesar de tímido, o crescimento registrado entre abril e junho – 0,2% em relação ao primeiro trimestre, quando o PIB avançou, por sua vez, 1% sobre o fim de 2016 – tem um perfil mais benigno do que o observado de janeiro a março, dizem economistas.

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Isso porque o desempenho no início do ano deveu-se em grande parte ao impacto positivo da supersafra no setor agropecuário.

Desta vez, o crescimento é mais disseminado.

O consumo das famílias, por exemplo, aumentou pela primeira vez depois de nove trimestres consecutivos de queda (1,4%).

Também há mais de dois anos sem crescimento, o setor de serviços – que responde por mais de 60% do PIB, pelo lado da oferta – avançou 0,6% sobre o primeiro trimestre, na série que já exclui a sazonalidade do período.

Parte da retomada desse último setor ainda é reflexo do boom agro, resultado do escoamento da safra, observa a economista-chefe da Rosenberg Associados, Thais Marzola Zara.

Não por acaso, o segmento de “transporte, armazenagem e correio”, uma das sete subdivisões desse componente do PIB, teve bom desempenho – alta de 0,6%.

Veja a íntegra no site da BBC BRASIL.com

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