Menino de 13 anos encontra tesouro de mil anos enterrado na Alemanha
Segundo os historiadores, seu reinado gerou o legado uma Dinamarca unificada e convertida ao Cristianismo. Mas Haroldo 1º, também conhecido como “Dente Azul”, deixou outra herança: um tesouro enterrado na ilha Rügen, na Alemanha.
Os pertences foram descobertos em janeiro por René Schön, um arqueólogo amador, e por seu aluno Luca Malaschnitschenko, de 13 anos, quando os dois buscavam tesouros na ilha com a ajuda de um detector de metais.
Eles encontraram anéis, broches, pérolas, colares trançados, um martelo e várias moedas que correspondem ao período em que Haroldo governou o que hoje em dia é a Dinamarca, o norte da Alemanha, o sul da Suécia e partes da Noruega, compreendido entre os anos 958 e 986, aproximadamente. Há também peças mais antigas, datadas de 714.
As peças mais recentes datam da década de 980, indicando que esse tesouro poderia ter sido escondido por pessoas próximas a Haroldo 1º, já que, em 986, após perder uma batalha contra o próprio filho, ele precisou fugir para a Pomerânia. Lá, morreria um ano mais tarde.
Haroldo 1º ficou conhecido, entre outras coisas, por rejeitar as crenças vikings e unificar a Dinamarca. Em 950, ele se converteu ao Cristianismo e estabeleceu várias dioceses na Dinamarca.
Foi em homenagem a ele que algumas empresas escandinavas de tecnologia batizaram a tecnologia de conexão sem fio de dispositivos digitais de “bluetooth” (“dente azul”).
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