Associação Bom Sucesso participa do V Seminário Internacional de Turismo em Áreas Protegidas
A Associação dos Agroextrativistas Ribeirinhos do Rio Araguari – Bom Sucesso marcou presença no V Seminário Internacional de Turismo em Áreas Protegidas – I Encontro de Boas Práticas em Turismo de Base Comunitária, promovido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que ocorreu de 7 a 9 de maio em Rio Branco, no Acre.
A associada Arlete Leal apresentou as atividades que a Associação está realizando e os produtos que já estão elaborando. Inicialmente estão sendo produzidos produtos de biocosméticos a partir de matéria prima da floresta, tais como: velas de andiroba, óleos, sabonetes de breu branco, andiroba, copaíba e fava, pomadas de gergelim preto e andiroba e tintura de pracaxi. Além disso, também fazem a extração e o beneficiamento de açaí.
Arlete ressaltou que a associação visa incentivar o uso de recursos naturais da floresta de forma sustentável com boas orientações e práticas de beneficiamento para agregar valor comercial a produtos artesanais. Na oportunidade, a associada comercializou os produtos e relatou sobre o evento. “Esse evento foi mais uma aprendizagem. Eu aprendi muita coisa nova sobre o turismo comunitário. Pra mim, que sou muito otimista com o que vejo, parece que já estou vendo isso funcionar na minha comunidade. Serviu pra incentivar ainda mais o trabalho. Eu vi que a luta de cada comunidade é a mesma que a nossa. Não tem preço”.
Os membros da Associação Bom Sucesso são moradores da Floresta Estadual do Amapá, Floresta Nacional do Amapá e parte do Projeto de Assentamento Manoel Jacinto, localizados na região Centro-Oeste do Estado do Amapá.
Na oportunidade, a gestora Ambiental da Floresta Nacional do Amapá (Flona), Sueli Pontes, e a agente de turismo, Gabriela Fontoura, da operadora de ecoturismo da Estação Gabiraba, apresentaram o projeto que elaboram de Turismo de Base Comunitária para a Flona do Amapá.
O evento reuniu representantes de comunidades tradicionais da Amazônia (indígenas, ribeirinhos, seringueiros, pescadores), gestores de unidades de conservação, operadores/agentes de turismo e de organismos internacionais. Foi uma oportunidade para a avaliação conjunta das potencialidades do turismo de base comunitária na região amazônica e para a apresentação e discussão de ideias para desenvolvimento de novos produtos turísticos para comercialização.