Cota pode incluir mulher no mercado de trabalho, diz especialista do Banco Mundial
Estudo do Banco Mundial que mede a diferença de gênero no tratamento jurídico, publicado a cada dois anos, será lançado nesta segunda-feira. Especialista fala da necessidade de se estabelecer cotas para as mulheres no mercado de trabalho para sanar as diferenças.
stabelecer cotas para mulheres em conselhos de administração e cargos de direção é fundamental para ampliar a participação feminina no mercado de trabalho, defende Paula Tavares, advogada e especialista em gênero do Banco Mundial.
Ela participa do lançamento, nesta segunda-feira (14), da quinta edição do relatório “Mulheres, Empresas e o Direito 2018”, projeto do Banco Mundial. O estudo, publicado a cada dois anos, mede a diferença de gênero no tratamento jurídico.
Para Tavares, a adoção de cotas contribuiria para mudar a mentalidade de empresas e da sociedade.
“Faltam medidas de incentivo. Você percebe uma melhora na participação de mulheres na força de trabalho onde existem cotas para mulheres. No Brasil, as mulheres recebem 25% menos que os homens para realizar o mesmo tipo de trabalho”, diz. “A legislação tem força para mudar esse quadro.”
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