Destino russo nas férias: as dachas, no campo

Quase todas as famílias têm uma casa no campo, própria ou alugada, para usar no verão e no inverno. Mas os jovens começam e pensar em outros destinos

Silvio Nascimento

Com as temperaturas acima dos 26 graus diariamente, a capital russa começa a ter imensos congestionamentos em direção ao campo, mesmo em tempos de Copa do Mundo e definição das seleções que caminham para a final. O verão tem como destino as dachas, casas de campo, geralmente em locais com natureza em abundância, que hoje podem ter imensas áreas e facilidades como aquecedor, churrasqueiras, banheiros com sistema de esgoto e até ar-condicionado. Mas nem sempre foi assim.

A partir do século XVII, os governantes começaram a dar pequenos lotes de terras longe das cidades em troca de serviços. Eram lotes em média de 600 metros quadrados, suficientes para uma pequena casa, geralmente de madeira, com o mínimo de estrutura, e um jardim que abrigava flores, verduras, legumes e até algumas mudas de frutas.

A dacha se tornou a opção de lazer, pois oferecia havia silêncio, o contato com a natureza, exigia cuidado com as plantas, enfim, momentos totalmente contrastantes com o dia a dia da cidade grande. A partir do século XX, com o costume arraigado, as dachas se tornaram quase obrigatórias nas famílias, mas agora também no sistema de aluguel, e passou a ser usada inclusive no inverno.

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