É possível fazer mais de uma Embolização da Próstata?

A próstata aumenta naturalmente de tamanho por volta dos 45 anos. Esta condição, chamada Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), atinge cerca de 14 milhões de brasileiros de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia. A HPB é doença muito comum e prejudica a qualidade de vida do homem, afetando sua rotina e vida sexual.

 Embolização das Artérias Prostáticas (EAP) é um método de tratamento minimamente invasivo que alivia os sintomas causados pela HPB, reduzindo o fluxo de sangue para as artérias que irrigam a próstata, com consequente diminuição do tamanho da próstata e melhora dos sintomas urinários. Dessa maneira, é realizada uma técnica minimamente invasiva pela via endovascular (por dentro de uma artéria da virilha). 

 De acordo com o Prof.  Dr. Francisco César Carnevale, pioneiro no desenvolvimento da técnica da EAP,o procedimento é feito com anestesia local e o paciente recebe alta algumas horas após a embolização. “O objetivo é a redução do volume e a alteração da consistência (torna-se mais macia) da próstata.  Essa técnica é realizada pela via endovascular (por dentro de uma artéria da virilha), ” explica o médico.

Caso a próstata não reduza de tamanho ou volte a crescer, alguns sintomas podem voltar. O paciente não deve ficar preocupado em somente analisar o tamanho da próstata. Há vários casos em que a próstata não reduz de tamanho e o paciente apresenta melhora dos sintomas. “Entretanto, caso os sintomas retornem, nova embolização poderá ser feita, ” acrescenta o intervencionista.

 A EAP não interfere de maneira negativa caso haja a necessidade do paciente ser submetido a algum tratamento cirúrgico tradicional. Muito pelo contrário. Pelo fato da embolização causar a diminuição da vascularização da próstata, a cirurgia poderá ser feita com menos riscos de sangramento. “Existem estudos sendo realizados demonstrando que a EAP pode auxiliar a cirurgia, ” finaliza o Dr. Carnevale.

Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale – médico do CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa –autoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – centro médico e de pesquisas que é referência nacional e internacional nas áreas de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular, especialidades voltadas ao tratamento minimamente invasivo de doenças com o auxílio de métodos de imagem. Desde 1997, por meio de uma equipe de médicos da Universidade de São Paulo (USP) formada pelo Prof. Dr. Francisco Cesar Carnevale, Dr. Airton Mota Moreira e Dr. André Moreira de Assis, o CRIEP oferece, aos pacientes, uma série de tratamentos por meio de técnicas e equipamentos tecnológicos mais avançados. Site: http://www.criep.com.br

Fonte: Manual do homem moderno

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