Ilha de Komodo deve fechar por um ano para o turismo

Este destino turístico na Indonésia, famoso pelos “dragões” quer iniciar um programa de conservação para aumentar essa espécie enquanto preserva seu habitat

Parece que os maiores lagartos da Terra tirarão férias dos turistas por algum tempo. A Ilha de Komodo, na Indonésia, famosa por seus “dragões” – os dragões-de-komodo – pretende trancar as portas para o turismo a partir de janeiro de 2020.

Segundo o jornal local Tempo, o porta-voz da administração da província, Marius Jelamu, anunciou o fechamento por um ano em resposta ao ocorrido no mês passado, quando 41 lagartos Komodo foram retirados da ilha por uma suposta quadrilha de contrabando e vendidos no exterior por US$ 35.000, cada. A proposta é iniciar um programa de conservação para aumentar a população dos dragões enquanto preserva seu habitat.

Muitas discussões já vinham acontecendo por meses para limitar o número de visitantes na ilha, que faz parte do Parque Nacional de Komodo, juntamente com outras ilhas – Rinca, Gili Motong, Sumbawa e Flores. De acordo com o Jornal Segundo a Unesco, que declarou o local Patrimônio Mundial, em 1991, nessa unidade de conservação vivem mais de 5.000 dragões. Os animais são protegidos e famosos por suas mordidas venenosas e tamanho avantajado, podendo chegar a 3 metros de comprimento e 70 quilos.

Atualmente, o parque recebe uma média de 10.000 visitantes por mês, graças ao aumento da estrutura hoteleira e à disponibilidade de voos para a região. O Tempo informa que apenas a Ilha de Komodo fechará, e o restante do parque nacional permanecerá aberto ao turismo.

A notícia faz parte de uma série de ações do tipo nos principais destinos turísticos do sudeste asiático em nome da reabilitação. A famosa ilha de Boracay, nas Filipinas, reabriu em outubro de 2018, após seis meses fechada para uma grande operação de limpeza, como publicado por PLANETA. A Baía Maya, na Tailândia, conhecida por ter sido locação do filme “A Praia”, lançado em 2000, está fechada desde meados de 2018 e sem data de reabertura anunciada, para revitalizar os corais dizimados, entre outras atividades de reestruturação.

Revista Planeta

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