Capes aprova Mestrado em Geografia da Unifap
A Universidade Federal do Amapá (Unifap) ganhará mais um mestrado. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou a proposta de criação do Programa de Pós-graduação em Geografia (Mestrado). O resultado foi divulgado em março e o primeiro processo de seleção de alunos será realizado ainda neste semestre.
Para a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Unifap, Amanda Fecury, a aprovação do mestrado contribui para o fortalecimento da pós-graduação da Universidade e na formação de profissionais qualificados. “Já havia a necessidade latente de formação nessa área da geografia. [O mestrado] tende a fortalecer os grupos de pesquisa inclusive, não só da pós-graduação, mas da graduação também, criando conexões e possibilidades de pesquisas em conjunto com alunos”, observa.
O Mestrado em Geografia ofertará 26 vagas que, exclusivamente em 2019, serão distribuídas em dois processos seletivos. A pós-graduação stricto sensu possuirá uma área de concentração designada “Produção, Análise e Gestão do Território na Amazônia”, distribuída em duas linhas de pesquisa: “Paisagem e Dinâmicas Ambientais” e “Sociedade e Dinâmicas Territoriais”. O quadro docente será formado por 13 professores, com experiência acumulada em pesquisa e pós-graduação.
A proposta de implantação do mestrado foi submetida à avaliação da Capes em setembro de 2017. Em outubro do ano passado, o curso de Geografia recebeu uma comissão de avaliação da Capes que, segundo o professor e participante da elaboração da proposta, José Francisco Ferreira, ficou impressionada com a estrutura de salas de aula e laboratórios já disponíveis para o mestrado. Ele aponta que existe uma demanda reprimida pelo curso, pois não existe pós-graduação dessa área de conhecimento no Amapá.
“O APCN de Geografia foi um trabalho de parceria, com grande envolvimento e colaboração do colegiado da graduação em todos os sentidos. [O mestrado] surgiu do anseio de aprofundarmos a perspectiva geográfica do Amapá e mostrar isso para o Brasil e para o mundo. A administração da Unifap também nos incentivou, então foi uma conjuntura favorável para nós termos essa aprovação. É nossa convicção que temos todas as condições para ser um curso bem sucedido”, afirma Ferreira.