Área rica em espécies da fauna silvestre é diagnosticada em Juruti, no Pará
Por Rafael Ferreira
Entre os dias 23/04 e 02/05, biólogos de diferentes especialidades concluíram mais uma etapa do projeto para a criação de Áreas Protegidas em Juruti, município localizado na Região do Baixo Amazonas, no Pará. Eles realizaram um levantamento de campo para o diagnóstico da fauna silvestre que identificou mais de 160 espécies de mamíferos, aves, anfíbios, peixes e insetos na área pretendida para a área protegida. Os estudos foram coordenados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Durante as coletas de dados em campo, os pesquisadores encontraram 2 espécies mamíferas que chamaram a atenção: o macaco-de-cheiro (Saimiri ustus) e o cateto (Pecari tajacu), ambas classificadas com algum nível de ameaça de extinção no território nacional.
Para realizar o levantamento de fauna foram determinadas áreas amostrais considerando os diferentes tipos de vegetação existentes (fitofisionomia). Também foram instaladas, em árvores, armadilhas fotográficas acionadas por sensor de movimento que ficaram ativas durante todos os dias. Para o capturar insetos, foram instaladas armadilhas, iscas e um aspirador de insetos. As informações coletadas servirão como base para definição do tamanho, formato e da categorização da área protegida.
Breno Lima de Almeida, biólogo que liderou o diagnóstico, ressalta que “de maneira geral, as áreas inventariadas apresentaram uma comunidade faunística rica, levando em consideração que caracterizam-se por serem fragmentos florestais inseridos em ambiente antropizados”, ou seja, onde há a ocupação humana.
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