Satélites mostram a diminuição da poluição atmosférica da Itália após surto de COVID-19
Brian Kahn
Depois da China, a Itália foi o segundo país mais atingido pela pandemia de COVID-19 em todo o mundo. Em um esforço para conter o número de casos, o governo italiano restringiu as viagens no norte da Itália — o epicentro da pandemia no país — antes de estender as restrições a todo o país.
Em circunstâncias similares, os cientistas tinham observado uma enorme queda na poluição chinesa que era visível do espaço. Na época, Fei Liu, pesquisador de qualidade do ar da NASA, disse que era a primeira vez que via “uma queda tão dramática em uma área tão ampla para um evento específico”. Agora, parece que a mesma coisa está acontecendo no norte da Itália, já que a região está parando.
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O satélite Sentinel-5 da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) é capaz de rastrear todos os tipos de poluição causada pelo homem, incluindo dióxido de nitrogênio. Essas emissões provêm dos escapamentos dos carros e da produção de eletricidade, particularmente das centrais elétricas alimentadas a carvão. Com a Itália restringindo severamente as viagens e setores inteiros da economia essencialmente fechando e utilizando menos energia, parece que as emissões de dióxido de nitrogênio diminuíram.
As imagens feitas por Santiago Gassó, pesquisador de ciências atmosféricas da NASA, mostra a grande diferença de antes e depois do surto de COVID-19. As imagens no topo da página mostram as emissões de dióxido de nitrogênio em 7 de março e 7 de fevereiro, respectivamente.
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