Novo auxílio com mais uma parcela de R$600 e outras de R$300 é defendido

Auxílio emergencial acaba o pagamento para o primeiro lote em agosto

Saulo Moreira

Foi divulgado que os integrantes do Palácio do Planalto foram informados que os parlamentares defendem a prorrogação do auxílio emergencial. O aviso foi dado após reunião de líderes do Senado. Eles defendem a prorrogação do auxílio em mais uma parcela de R$ 600 e as demais, de R$ 300.

O primeiro lote de pagamento do auxílio emergencial, criado para ajudar os trabalhadores mais vulneráveis, chega ao fim ainda em agosto. A ala política do governo travou guerra com a ala econômica, que tem comando de Paulo Guedes, para prorrogar o auxílio no valor maior.

E equipe econômica defende que não há forma de continuar pagando parcelas de R$ 600. Já os assessores políticos de Jair Bolsonaro (sem partido) defendem que o presidente não deve perder o apoio e aprovação que conseguiu, principalmente na região Nordeste, por causa do auxílio. O foco para ampliar o apoio ao presidente é a reeleição.

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De acordo com Bolsonaro, o valor de R$600 é alto, mas R$200 é pouco. Dessa forma, é bem possível que os valores da prorrogação seja um meio-termo, como ele próprio falou. Especula-se, também, o valor de R$300. Mas ainda não há nada definido.

“Hoje tomei café da manhã com o [presidente da Câmara, Rodrigo] Maia (DEM-RJ), e tratamos deste assunto. Os R$ 600 pesa muito para a União, porque é endividamento. E se o país endivida, você perde credibilidade”, disse o presidente.

“R$ 600 é muito, R$ 200 é pouco. Mas dá para chegar a um meio-termo e ser prorrogado por alguns meses, talvez até o final do ano de modo que consigamos sair dessa situação. Fazendo com o que os empregos voltem à normalidade”, acrescentou. Além das cinco já aprovadas, o governo estuda a liberação de mais parcelas do benefício, porém, a medida depende de ajustes no Orçamento.

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