Retorno do auxílio emergencial vai pagar R$ 300 ou R$ 200?

Saulo Moreira

Após o fim do auxílio emergencial em dezembro do ano passado, é aguardando com grande esperança em todo o país a prorrogação do benefício para este ano de 2021, seja em parcelas de R$ 600 ou R$ 300. Especula-se que o programa tenha liberação no valor de R$200, mas até agora não há nada concreto sobre o assunto. Dessa forma, diante desse cenário, qual deve ser o valor da nova prorrogação do benefício?

Na última semana, o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), voltou a falar da necessidade da retomada dos pagamentos do auxílio emergencial. Para isso acontecer, segundo ele, será necessário respeitar o programa fiscal do governo para este ano.

Pacheco revelou que Paulo Guedes se mostra receptivo com o objetivo de continuar com um plano de assistência à renda para os brasileiros em situação de vulnerabilidade durante a pandemia.

“É inegável que, com a pandemia ainda não tendo acabado, é fundamental que a gente tenha que auxiliar as pessoas, seja com incremento do Bolsa Família ou com o auxílio emergencial. É preciso ter essa assistência social mais imediata. Eu senti receptividade do ministro Paulo Guedes à ideia que, com toda a responsabilidade fiscal, possamos ter assistência social mais imediata enquanto a vacina não for capaz de imunizar toda a população brasileira”, disse Pacheco.

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No que se refere aos valores da prorrogação do auxílio emergencial, Pacheco não quis especificar um valor. No entanto, o Congresso Nacional segue estudando a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial com parcelas de R$300. O Governo estuda adotar pagamentos com valor de R$200.

O Legislativo e um Executivo chegam ao consenso em um ponto: é necessário que o programa seja mais enxuto, somente recebendo quem realmente está vulnerável. O objetivo da proposta é de que pelo menos metade dos beneficiários que receberam em 2020 sejam cortados para que o benefício seja prorrogado.

“Há uma expectativa muito grande. Estamos trabalhando para isso. O valor [do auxílio] é impossível prever, mas lutaremos por um valor que seja digno a quem recebe, com possibilidade para quem paga, dentro dos parâmetros da responsabilidade fiscal”, disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

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