Gilberto Gil é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras

Gilberto Gil é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras. O cantor foi eleito nessa quinta-feira para a Cadeira de número 20, que antes era ocupada pelo jornalista Murilo Melo Filho, falecido no ano passado.

O músico recebeu 21 votos dos 34 votos. Os outros dois concorrentes foram o poeta Salgado Maranhão e o escritor Ricardo Daunt.

Pelas redes sociais Gil agradeceu a torcida e aos novos colegas pela escolha do seu nome como novo imortal na ABL.

Gilberto Gil iniciou sua carreira no acordeon, ainda nos anos 1950, inspirado por Luiz Gonzaga e pela sonoridade do Nordeste. Com a ascensão da bossa nova, Gil deixa de lado o acordeon e empunha o violão, e em seguida a guitarra elétrica.

Seu primeiro disco, Louvação, lançado em 1967, concentrava sua forma particular de musicar elementos regionais, como nas conhecidas canções Louvação, Procissão, Roda e Viramundo.

Em 1963 inicia com Caetano Veloso uma parceria e um movimento, a tropicália, que contempla e internacionaliza a música, o cinema, as artes plásticas, o teatro e toda a arte brasileira.

Ao longo da carreira, Gilberto Gil incorporou influências do mundo pop em sua obra. São ao todo quase 60 discos e em torno de 4 milhões de cópias vendidas e nove prêmios Grammy, o Oscar da música.

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