Ambulanchas salvam vidas em comunidades ribeirinhas da Amazônia

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p dir=”ltr”>Fundação Amazônia Sustentável, com apoio de parceiros, já doou 126 ambulanchas que beneficiam famílias em 28 Unidades de Conservação

p dir=”ltr”>Durante uma urgência médica, o tempo que os pacientes levam para chegar até uma unidade de saúde é decisivo para a sua recuperação. Nos centros urbanos, a população tem o apoio das ambulâncias para fazer o transporte dos pacientes. Porém, nas comunidades ribeirinhas da Amazônia, que vivem sob o regime das águas e usam os rios como vias de transporte, os veículos que salvam vidas são as ambulâncias fluviais, mais conhecidas como ‘ambulanchas’, que realizam o atendimento emergencial para essas populações.

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p dir=”ltr”>Por meio da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e parceiros, como a Embaixada da França e Todos pela Saúde, diversas comunidades já têm o apoio das ambulanchas para prestar socorro em urgências e emergências médicas. A organização já doou 126 desses veículos fluviais, que beneficiam 582 comunidades em 28 Unidades de Conservação (UCs) na região. Cada veículo custou, em média, R$ 78 mil. Nos últimos dois anos, a FAS investiu aproximadamente R$ 1.545.270,00 na aquisição dos veículos fluviais. As ações nas comunidades são realizadas em parceria com Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (Sema/AM).

p dir=”ltr”>“As ambulanchas são de grande importância, pois agilizam o transporte de uma pessoa com enfermidade até o local de atendimento mais próximo de sua localidade, para receber o primeiro atendimento e ser encaminhada, se necessário, para as sedes dos municípios”, explica o coordenador regional da FAS na região do Rio Negro, Adamilton Bindá. Ele é um dos responsáveis por orientar os comunitários sobre o uso correto das ambulanchas para garantir a manutenção do patrimônio.

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p dir=”ltr”>Segundo Adamilton, as associações de moradores das UCs são responsáveis pelo uso e manutenção das ambulanchas. Ele ressalta que os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) também estão envolvidos na organização, principalmente para garantir que o veículo seja utilizado de forma correta e somente quando necessário. A FAS, em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), realizou treinamentos com ACs e pilotos das ambulanchas para reforçar os procedimentos na hora de transportar os pacientes. Também foram passadas noções de primeiros socorros para as comunidades.

p dir=”ltr”>O presidente da Associação-Mãe da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, Raimundo Leite de Souza, relata que as ambulanchas chegaram às comunidades em um momento crítico: durante a explosão de casos da Covid-19. “Muitos comunitários se infectaram e não havia assistência médica nas comunidades. A ambulancha veio dar esse amparo. Recebemos três ambulanchas que foram alocadas em pontos estratégicos e, assim, conseguimos prestar socorro às famílias”, conta.

p dir=”ltr”>Raimundo revela que vários deslocamentos de pacientes foram feitos diretamente para Manaus, incluindo pacientes com Covid-19, mulheres em trabalho de parto, crianças acidentadas, entre outros. “As embarcações proporcionam para a comunidade um suporte a mais para lutar pela vida e pela saúde. Hoje, a ambulancha é um equipamento que zelamos muito, pois conseguimos prestar socorro o mais rápido possível, uma vez que estamos numa UC dentro da floresta. É um transporte de grande importância, não só na pandemia, mas em todos os momentos”, afirma.

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p dir=”ltr”>As ambulanchas passam por manutenção na comunidade e são alocadas em pontos estratégicos, de fácil acessibilidade e para que não aconteça furto ou dano aos veículos.

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p dir=”ltr”>Fundada em 2008 e com sede em Manaus/AM, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil e sem fins lucrativos que dissemina e implementa conhecimentos sobre desenvolvimento sustentável, contribuindo para a conservação da Amazônia. A instituição atua com projetos voltados para educação, empreendedorismo, turismo sustentável, inovação, saúde e outras áreas prioritárias. Por meio da valorização da floresta em pé e de sua sociobiodiversidade, a FAS desenvolve trabalhos que promovem a melhoria da qualidade de vida de comunidades ribeirinhas, indígenas e periféricas da Amazônia.


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