União Europeia planeja eliminar gás russo em meio a alta inflação

Alemanha tem 55% da demanda por gás natural suprida pela Rússia

Reuters
Líderes da União Europeia (UE) se reuniram nesta sexta-feira (24) para se preparar para novos cortes no gás russo, limitar o impacto sobre a inflação e buscar suprimentos alternativos, acusando Moscou de militarizar a questão da energia por meio de um aperto no fornecimento que a Alemanha alertou que poderia fechar parcialmente sua indústria.

Um dia após as comemorações pela colocação de Kiev no caminho para a adesão ao bloco, a cúpula em Bruxelas foi uma reflexão sobre o impacto econômico da invasão da Ucrânia pela Rússia.

“O conceito de energia barata se foi e o conceito de energia russa se foi essencialmente e estamos todos no processo de garantir fontes alternativas”, disse o primeiro-ministro da Letônia, Krisjanis Karins, acrescentando que os governos precisam “apoiar as partes da sociedade que mais sofrem”.

Os líderes dos 27 países da UE vão, de acordo com um esboço de comunicado da cúpula visto pela Reuters, culpar a guerra que começou exatamente quatro meses atrás por um enorme aumento nos preços e pela queda do crescimento global.

Após sanções ocidentais sem precedentes impostas por causa da invasão, uma dúzia de países europeus até agora foi atingida por cortes nos fluxos de gás vindos da Rússia.

“É apenas uma questão de tempo até que os russos fechem todos os envios de gás”, disse uma autoridade da UE antes das negociações de sexta-feira.

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