Webinar discute o financiamento da restauração florestal na Amazônia

Ana Toni, secretária de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Kadri, diretor geral adjunto do BNDES, Carlos Nobre, cientista da USP, e Grégory Maitre, CEO da Morfo, conversam sobre como o Brasil pode liderar uma revolução na recuperação ambiental

São Paulo, 27 de maio de 2024 – O Brasil precisa investir R$228 bilhões para atingir a meta de restaurar 12 milhões de hectares de floresta até 2030, de acordo com um estudo do Instituto Escolhas. O potencial de retorno sobre o investimento é potencial: R$ 776 bilhões em receita líquida. Além disso, uma recuperação florestal dessa magnitude traria benefícios sociais, com a criação de 2,5 milhões de novos empregos, agrícolas, com a produção de 156 toneladas de alimentos, e ambientais, com a remoção de 4,3 bilhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
 

Para falar sobre como o fomento da restauração ambiental pode levar o Brasil à liderança de uma revolução verde Ana Toni, secretária nacional de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente, conversa com Nabil Kadri, diretor geral adjunto do BNDES, em webinar marcado para a próxima quarta-feira, 29 de maio, às 10h. Carlos Nobre, cientista da USP, e Grégory Maitre, CEO da Morfo Brasil, também fazem parte da discussão.
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Entre os tópicos abordados estão a abordagem brasileira nas estratégias e esforços de financiamento e os desafios e oportunidades no fomento da restauração florestal.
 

O webinar será no dia 29 de maio, às 10h, via zoom e linkedin. Você pode fazer sua inscrição neste link.

Sobre a Morfo:
Fundada em 2021 por Adrien Pages, Hugo Asselin e Pascal Asselin, a startup franco-brasileira MORFO desenvolveu um método único de reflorestamento em grande escala em quatro etapas: análise do solo, seleção de sementes em laboratório seguida de encapsulamento, lançamento de sementes por drone, e monitoramento de projetos. O objetivo é reconstituir de forma plena e sustentável os ecossistemas florestais, a fim de combater as alterações climáticas e proteger a biodiversidade. No Brasil, conta com parcerias estratégicas para colaboração científica com a UFSCar e a UFV, e também com ONGs como o Instituto Terra e Preservação Ambiental e redes de coletores de sementes, ampliando as ações de impacto social positivo tanto pela valorização do conhecimento quanto pelo desenvolvimento da mão de obra local. Até o momento, já recuperou 600 hectares de floresta, foi reconhecida pelo Fórum Econômico Mundial em Davos, pelo Google e é apoiada pela Solar Impulse.

Veja matéria do Jornal Nacional sobre o primeiro projeto da Morfo no Brasil.

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