Primeiro dia da ‘Operação Opuka’ contabiliza 1.478 procedimentos de saúde realizados em território indígena Wajãpi
Ação acontece até esta sexta-feira, 16, no município de Pedra Branca do Amapari.
O primeiro dia da “Operação Opuka”, realizada pelo Governo do Amapá no território indígena Wajãpi, em Pedra Branca do Amapari, contabilizou 1.478 procedimentos de saúde em serviços como consultas, testes rápidos e atendimentos odontológicos.
Somente para exames laboratoriais, foram atendidos 72 indígenas, que coletaram 9 exames cada e totalizaram 648 procedimentos. Durante a ação, foram feitos 162 triagens com aferição de pressão arterial, saturação, temperatura e pesagem, além de 145 consultas em clínica geral.
“Para essa ação, disponibilizamos hemograma, creatinina, colesterol, ureia e demais exames de rotina solicitados pelo médico, visando um diagnóstico preciso do paciente para que cada um seja tratado conforme a sua necessidade. Com o apoio da Prefeitura de Pedra Branca, conseguimos processar os exames e entregar os resultados em 24 horas”, explicou a coordenadora de Apoio e Diagnóstico da Sesa, Dayse Amorim.
Pacientes realizam pelo menos 9 exames laboratoriais cada
O programa “Mais Sorriso”, que eleva assistência odontológica, realizou 38 procedimentos, entre restaurações, profilaxia, extrações, próteses, orientações em saúde bucal e distribuição de kits com escova de dentes, creme e fio dental.
“É muito importante esse tipo de ação, principalmente odontológica, pois temos mais dificuldade de acesso, já que muitos indígenas não conseguem fazer o deslocamento para a capital”, relatou o indígena Jawaruwa Wajãpi, atendido pela operação com toda a família.
A ação também contabilizou a realização de 434 testes rápidos para a detecção de Covid-19, HIV, sífilis e hepatites B e C. Além disso, foram realizados 51 atendimentos para animais, incluindo vacinação antirrábica e distribuição de ração, vermífugos e antiparasitários.
Ação leva serviços de triagem, como aferição de pressão arterialOperação Opuka
A “Operação Opuka” é uma iniciativa compartilhada entre o Distrito Sanitário Especial Indígena do Amapá, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), a Universidade Estadual do Amapá (Ueap) e as Secretarias de Estado da Saúde (Sesa) e do Bem Estar Animal.