Semsa capacita servidores do Ministério Público sobre Aedes aegypti
Como parte das ações de combate ao Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realizou na manhã desta quinta-feira, 25, capacitação aos servidores do Ministério Público Estadual sobre as fases de desenvolvimento do mosquito, como identificar possíveis criadouros e as formas de combate. O objetivo da atividade é formar agentes multiplicadores que possam auxiliar no combate ao transmissor da dengue, febre chikungunya, febre amarela e zika vírus.
O titular da Promotoria de Justiça da Saúde, André Araújo, enfatizou a importância de agregar pessoas que possam combater a proliferação do Aedes nesse momento delicado em que o país vive a infestação do mosquito. “Tomamos a iniciativa de organizar esse evento com a colaboração do Município para capacitar os servidores do Ministério Público, em especial os militares que trabalham conosco, para que possam identificar o mosquito nos prédios do órgão, assim como os nossos servidores, para que eles possam ser multiplicadores para que a gente consiga diminuir a incidência do mosquito na nossa comunidade”.
Outra orientação importante repassada durante as capacitações é a necessidade de que as pessoas que tenham sinais e sintomas de qualquer uma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti procurem as Unidades Básicas de Saúde para receber tratamento e fazer a notificação de suspeita do caso. Além das capacitações em órgãos públicos e palestras em entidades representativas, a Semsa também atuará, inicialmente, dentro das escolas municipais capacitando professores para que eles possam inserir o tema dentro do conteúdo aplicado em sala de aula.
Outra ferramenta importante de combate é o Disk Mosquito (99121-1641), um canal direto para que a população possa informar possíveis criadouros, casos da doença e solicitar a visita de um agente de endemias. O serviço é um aliado da prefeitura para a diminuição dos índices de infestação. “A principal forma de prevenção continua sendo a eliminação de qualquer recipiente que acumule água e venha a ser um criadouro do mosquito. Dedicar 15 minutos por semana para fazer a inspeção no quintal garante que a larva não se desenvolva e evita a proliferação do mosquito”, reforçou o diretor da Vigilância Ambiental de Macapá, Josean Silva.
Texto e fotos: Jamile Moreira/Asscom Semsa
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