Bioma recém-descoberto, corais da Amazônia estão sob risco

Eles estão localizados em uma área cobiçada por empresas petrolíferas. Campanha do Greenpeace coleta assinaturas para garantir a preservação das espécies ali encontradas

Recém-descobertos e já sob elevado risco. Assim são os corais da Amazônia, localizado nas áreas próximas à Foz do Rio Amazonas. A existência deles foi reportada pela primeira vez em abril de 2016, em um artigo publicado na revista científica Science Advances. De acordo com os pesquisadores, os corais da Amazônia são como um novo bioma marinho, que vai do Brasil até a Guiana Francesa. Eles pretendem aprofundar os estudos sobre o tema e as novas espécies encontradas na região.

Porém, grandes empresas põem este importante ativo ambiental do Brasil em risco. Elas querem explorar petróleo na bacia da Foz do Rio do Amazonas. Até aqui, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem resistido e rejeitou por três vezes a liberação da área para petroleiras. A última delas foi no dia 28 de agosto.

Como não há garantia de que essa resitência perdure – basta olhar a recente liberação de áreas até então protegidas para a exploraçao mineral em plena floresta e em reservas indígenas -, uma campanha dirigida pelo Greenpeace, uma das maiores ONGS ambientalistas do mundo, coleta assinaturas para garantir a preservação dos corais da Amazônia. Até o momento, mais de 1.278.936 aderiram ao abaixa-assinado. O objetivo é pressionar as empresas Total (francesa), BP (britânica) e Queiroz Galvão (brasileira) a cancelarem seus planos de perfurar o fundo do mar na foz do Rio Amazonas.

Correio 24hs

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