CDs raros de bandas brasileiras podem custar até R$ 1.000
Fora de catálogo, alguns discos do grupo Charlie Brown Jr. CPM 22 e RPM são disputados por fãs em lojas físicas e pela internet
Apesar do streaming ser um competidor voraz contra o CD, muitos fãs ainda procuram músicas gravadas em mídia física. Porém, títulos fora de catálogo são vendidos a peso de ouro quando se tornam raridades.
Entre os nomes nacionais mais caros do momento, estão Charlie Brown Jr., CPM 22 e RPM, com CDs que podem custar quase mil reais. Na maioria dos casos, são álbuns que a gravadora parou de fabricar, singles de divulgação e gravações independentes de início de carreira.
O R7 pesquisou em duas das maiores galerias musicais no centro de São Paulo e descobriu quais são os brasileiros mais “caçados” na região.
André Fiori, dono da Velvet, relembra três títulos underground que são bem vendáveis.
— O CD A Sétima Efervescência (1997), do Jupiter Maçã, vai embora rapidamente mesmo sendo usado. É o primeiro álbum do cantor, não foi relançado nem mesmo saiu em vinil, então virou raridade. E existem os fãs dos anos 90 que procuram bandas independentes como Brincando de Deus e a estreia fonográfica da Pelvs.
André também destaca algumas diferenças entre colecionadores de CD e vinil.
— A ideia de querer algo original de época tem mais a ver com o comprador de LP. Na minha opinião, o fã que procura por um CD quer isso lançado em qualquer momento, pois ele não liga se é a primeira tiragem. Agora, muitos cultuadores de vinil curtem o objeto fabricado naquele ano, observam até detalhes do lançamento.
Na tradicional London Calling, o punk rock é a primeira opção de procura. Walter Thiago, que comanda a loja desde 1986, está acostumado com tal obsessão musical. Ele diz que, entre os discos mais visados, estão CDs brasileiros lançados fora do País.
Veja íntegra no R7 Música
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