UFMG vai abrir processos contra 34 estudantes suspeitos de fraudar cotas

De caráter administrativo-disciplinar, eles tramitarão em sigilo e assegurarão ampla defesa aos investigados

Relatório da Comissão de Sindicância Investigatória, instituída pela Reitoria em julho do ano passado para apurar denúncias de irregularidades no sistema de cotas raciais na Universidade, recebeu despacho da reitora Sandra Goulart Almeida, nesta quarta-feira, 17 de maio, após parecer favorável da Procuradoria Federal na UFMG.

Com base na apuração feita pela comissão, a UFMG abrirá processo administrativo disciplinar contra 34 estudantes suspeitos de fraudar o sistema de cotas raciais. O processo administrativo disciplinar corre em sigilo para preservar a dignidade dos envolvidos e assegura, de acordo com os ordenamentos jurídicos do MEC e da Universidade, ampla defesa aos investigados.

Ao todo, a comissão analisou 61 denúncias de supostas fraudes de recém-ingressados em 2017. Além dos 34 casos que resultarão em processos, 10 referem-se a estudantes que já se desligaram da instituição. Em 17 casos, a comissão validou a autodeclaração (pretos/pardos e indígenas) por meio da análise fenotípica – cor da pele, tipo de cabelos, formato dos lábios, entre outras características.

Veja íntegra no site da UFMG

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