Mais preciso que as mãos, robô eleva adesão a cirurgia de próstata

Risco de incontinência após a cirurgia robótica varia de 2% a 3%, contra 5% de chances na convencional. Técnica também minimiza a disfunção erétil

Quando chegaram ao Brasil, há uma década, os três robôs utilizados em cirurgias eram uma aposta para procedimentos cardiológicos. Com o passar dos anos, eles se expandiram — hoje somam 45 — e acabaram ganhando mais destaque na área urológica, principalmente para casos de câncer de próstata.

Segundo médicos, os robôs ajudam na adesão do paciente ao tratamento: por serem mais precisos, reduzem o tempo de internação e os efeitos colaterais, como disfunção erétil e incontinência urinária.

“O paciente aceita melhor o tratamento cirúrgico [com robô] e, embora os riscos não sejam zero, são menores”, diz José Roberto Colombo Júnior, urologista e especialista em cirurgia robótica urológica do Hospital Israelita Albert Einstein. Segundo o médico, o risco de incontinência após a cirurgia robótica varia de 2% a 3%. Já na convencional, é de 5%.

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