Operação Retorno: Segunda fase tem como alvo suspeito de comandar esquema de fraudes no seguro-desemprego no Amapá
Investigações são resultado de trabalho entre MPF, PF e Coordenação de Inteligência Previdenciária da Caixa Econômica Federal. Prejuízo causado pela organização criminosa ultrapassa R$ 700 mil
A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira (27), um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão, em Macapá, na segunda fase da Operação Retorno. As medidas foram determinadas pela Justiça Federal, após manifestação do Ministério Público Federal (MPF). O alvo da prisão – que não terá a identidade revelada – é suspeito de comandar esquema de fraudes no seguro-desemprego, que provocou prejuízo de mais de R$ 700 mil ao erário.
As investigações realizadas a partir dos elementos colhidos na primeira fase da operação, desencadeada em 30 de novembro, indicam que o homem é o mentor do esquema criminoso. Para atingir seu objetivo, ele e outros comparsas cometeram os crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento público, uso de documento falso, falso reconhecimento de firma ou letra e associação criminosa.
As investigações são resultado de trabalho conjunto entre o MPF, a PF e a Coordenação de Inteligência Previdenciária da Caixa Econômica Federal. Após apuração interna, a instituição bancária constatou a ocorrência de possíveis fraudes envolvendo o pagamento do valor máximo da parcela do seguro-desemprego. Os saques do benefício eram efetuados mediante falsificações de comprovantes de pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), vínculos laborais inexistentes e utilização de empresas inativas.
Na primeira fase da Operação, duas pessoas foram presas temporariamente, além de terem sido cumpridos dois mandados de busca e apreensão. Com as provas obtidas nas duas fases da Operação Retorno, o MPF vai oferecer as denúncias à Justiça Federal, a fim de que os envolvidos nas fraudes sejam punidos.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá