Como elefantes podem ajudar florestas tropicais africanas na luta contra as mudanças climáticas

Maddie Stone

Grandes herbívoros são importantes — e, mesmo assim, estamos eliminando esses animais. O cocô de hipopótamo ajuda o maior lago da África a florescer. As depressões no solo geradas por bisões podem aumentar a diversidade de insetos nas pradarias. E os ameaçados elefantes da floresta africanos podem ter apenas um papel a desempenhar na luta contra as mudanças climáticas.

Isso, pelo menos, é a conclusão de um novo estudo de modelagem de dados publicado na Nature Geoscience, que analisa o papel dos elefantes da floresta na formação das florestas tropicais da Bacia do Congo. Os elefantes da floresta são oficialmente uma subespécie do elefante africano, mas com características físicas e habitat distintos, comparados com seus primos habitantes da savana. A pesquisa sugere que o recente e acelerado declínio no número de elefantes já pode ter feito a segunda maior floresta tropical do mundo perder bilhões de toneladas de carbono sequestrado.

“As florestas africanas têm em média estoques de carbono maiores do que as florestas amazônicas, e uma grande diferença entre os dois continentes é a presença de grandes herbívoros, como os elefantes, na África”, disse Fabio Berzaghi, pesquisador do Laboratório de Ciências Ambientais e Climáticas da França, ao Gizmodo.

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