Com a chegada das chuvas, prefeitura alerta para aumento de doenças provocadas pelo Aedes aegypti
As frequentes chuvas registradas nos últimos dias em Macapá exigem cuidados redobrados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zica, chikungunya e febre amarela urbana. Neste período, os locais propícios para a criação do mosquito se multiplicam e a população deve se mobilizar para eliminar os focos.
A capital se mantém com índices positivos em relação aos casos das doenças provocadas pelo mosquito. O número de casos confirmados de dengue, por exemplo, é o menor registrado nos últimos três anos. “Mesmo com o número de casos menores do que os anos anteriores, a população não pode descuidar, precisa estar atenta e eliminar os focos de criadouros do mosquito”, enfatiza o coordenador do Programa de Controle de Endemias, Ailson Quaresma.
Segundo ele, dois fatores são propícios para aumentar os casos de doenças transmitidas pelo Aedes. “Além da chuva que está prevista para cair na capital nos próximos meses, a temperatura também está elevada. Essas são duas condicionantes que aceleram o desenvolvimento do mosquito, pois aumenta a oferta de criadouros e os ovos eclodem rapidamente com as altas temperaturas”, explica.
“A Semsa está fazendo o que cabe ao poder público, com a intensificação das visitas domiciliares, nebulização com o ‘fumacê’. Mas a população precisa apresentar mudança de hábitos, já que mais de 50% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências”, finaliza Quaresma.
Orientações
Evite locais que possam acumular água, como bandejas de ar-condicionado, calhas, pneus velhos, caixas d’água destampadas, garrafas, vasos de plantas e também recipientes jogados em lixo descoberto. A inspeção em casa deve ser um hábito semanal do morador. Ele deve olhar e ficar atento aos locais menos óbvios que podem ser criadouros. Até mesmo a vasilha de água dos cães e gatos precisa ser limpa periodicamente para evitar que o mosquito se desenvolva ali.
Jamile Moreira