Lua é mais jovem do que se pensava, dizem cientistas


Estudo sugere que oceano de magma que cobriu a Lua após sua formação levou mais tempo do que o anteriormente estimado para se cristalizar, e que a Lua é 85 milhões de anos mais nova do que pensávamos

Rafael Rigues

Uma pesquisa feita por cientistas do Centro Aeroespacial Alemão (DLR) e Universidade de Münster, também na Alemanha, indica que a Lua pode ser muito mais jovem do que imaginamos, e que sua origem coincide com um evento crucial na formação de nosso planeta.

A teoria mais aceita para a formação da Lua é que ela é resultado da colisão de nosso planeta, ainda em formação, com outro corpo celeste do tamanho de Marte, chamado Theia. A Lua teria sido surgido através da consolidação dos destroços ejetados durante a colisão.

Há várias questões que não são explicadas por essa teoria, como a diferença na quantidade de metal entre as superfícies da Terra e da Lua. Um ponto de discórdia é quando esse impacto primordial aconteceu, com a opinião prevalecente sendo que foi há 4,51 milhões de anos.

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Mas um novo modelo elaborado pelos cientistas alemães sugere que esse impacto ocorreu muito mais tarde, há 4,425 bilhões de anos, com margem de erro de 25 milhões de anos para mais ou para menos. Ou seja, uma diferença de 85 milhões de anos.

“Os resultados de nossos modelos mais recentes sugerem que uma jovem Terra foi atingida por um protoplaneta cerca de 140 milhões de anos após o nascimento do sistema solar. De acordo com nossos cálculos, isso aconteceu 4,425 bilhões de anos atrás, com uma incerteza de 25 milhões de anos”.

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