Osaka usa máscaras com nomes de vítimas de racismo no US Open

Jogadora tenta conscientizar público sobre questão da injustiça racial

A tenista japonesa Naomi Osaka deseja espalhar conscientização sobre injustiça racial, depois de entrar em quadra para sua estreia no Aberto dos Estados Unidos (US Open, na sigla em inglês) com uma máscara com o nome de Breonna Taylor na última segunda-feira (31).

Osaka, que se mudou para os Estados Unidos com 3 anos, tem sete máscaras separadas e espera usar uma diferente a cada etapa em Flushing Meadows em seu caminho para a final.

A máscara que ela usou em sua partida de primeira rodada contra Misaki Doi foi dedicada a Taylor, uma mulher negra morta por policiais que invadiram seu apartamento em março.

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“Só quero espalhar consciência”, disse a quarta cabeça de chave da competição a repórteres em uma videoconferência. “Sei que o tênis é visto em todo o mundo, e talvez haja alguém que não conheça a história de Breonna Taylor”.

“Acredito que quanto mais as pessoas souberem da história, mais interessadas se tornarão”, declarou.

Naomi Osaka, de 22 anos, está na vanguarda dos protestos de jogadores de tênis contra a injustiça racial nos Estados Unidos.

Ela aprovou o fato de os organizadores do Aberto dos EUA colocarem ilustrações antirracismo e cartazes com a mensagem Black Lives Matter (vidas negras importam) nas quadras, que estão vazias, uma vez que os jogos estão sendo disputados com portões fechados devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Reuters

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