Governo do Amapá orienta a população sobre os atendimentos no Hospital de Emergências
Espaço realiza atendimento de urgência, com prioridade para casos graves com risco de morte.
Por: Jamile Moreira
Com mais de 80 ambientes reformados pelo Governo do Amapá desde janeiro, o Hospital de Emergências (HE) é direcionado ao usuário que requer tratamento médico de maior complexidade. O atendimento é realizado por classificação de risco, com prioridade para os casos de risco de morte, independente da ordem de chegada.
Em setembro, a unidade de saúde ultrapassou os 7,7 mil atendimentos, dos quais mais de 4,2 mil foram classificados como de baixa complexidade, que deveriam ser atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Entre os casos recebidos pelo hospital, estão acidentes com trauma, ferimentos por armas de fogo e arma branca, afogamentos, hemorragia, infarto, derrames, inconsciência, intoxicações e febres acima de 39º, como explica o diretor da unidade, Emanoel Martins.
O gestor reforça que o atendimento no HE é voltado para pacientes em estado mais grave, como vítimas de acidentes e pessoas que necessitam de cirurgia imediata, além de casos de inconsciência, intoxicações, infartos, entre outros.
“Casos como pequenos ferimentos e mal-estar leve a moderado devem ser atendidos na UBS mais próxima da casa do paciente. Esse direcionamento correto de fluxo ajuda a diminuir a lotação do HE e direciona atendimento para quem, de fato, precisa de cuidado especializado”, explicou Martins.
Novo fluxo
Em outubro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apresentou o novo fluxo de atendimento do HE. Após obras de reforma, a recepção retornou para a entrada principal, na Rua Hamilton Silva, com um atendimento mais humanizado e informatizado.
“Toda essa reorganização é para garantir, principalmente, mais qualidade e agilidade para os usuários do HE, priorizando os casos graves e orientando os pacientes de menor complexidade a buscar o atendimento nos locais adequados, dessa forma a gente consegue atender melhor e direcionar nossa força de trabalho para os casos mais complexos”, disse a secretária de saúde, Silvana Vedovelli.
No HE, é possível realizar procedimentos de emergência em cirurgia geral, ortopédica e trauma facial, além disso, pacientes internados e em observação podem realizar exames de diagnóstico por imagem como raio-x, tomografia, ultrassonografia, eletrocardiograma, ecocardiograma e também exames laboratoriais. O HE realiza, ainda, atendimentos em saúde mental e tratamento de queimados.
Foto: Gabriel Maciel/Sesa
Legenda: Novo fluxo de acolhimento inicia com a classificação de risco—
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