Governo do Amapá prorroga inscrições para segunda edição do projeto ‘Afro Mulher’

Novo prazo vai até o dia 15 de junho. Ação também irá atender moradoras da comunidade de Anauerapucu.

Por: Gabriel Penha

O Governo do Amapá prorrogou as inscrições da segunda edição do projeto ‘Afro Mulher’ para o dia 15 de junho. A ação irá beneficiar mais de 120 mulheres do município de Mazagão, incluindo os distritos de Mazagão Velho e Carvão com cursos gratuitos de corte e costura, maquiagem, artesanato, trancista e confecção de bonecas e biojoias.

O anúncio das contempladas está previsto até o dia 24 de junho. Entre as novidades, está a inclusão de moradoras da comunidade de Anauerapucu, distrito do município de Santana e localizado às margens da Rodovia AP-010, próximo à sede de Mazagão.

A ação visa estimular a geração de renda e independência financeira por meio de cursos profissionalizantes. O projeto é desenvolvido pela Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), em parceria com a Prefeitura Municipal de Mazagão, a grife de moda afro-amazônida Zwanga e a casa de matriz africana Illê Asé Igba Dan Omí Ilu.

A aula inaugural e as formações iniciam ainda este mês e seguem até julho, em Mazagão Novo. Após o encerramento, haverá um desfile de moda e exposições com o que foi confeccionado durante os cursos.

“A procura está sendo grande, então decidimos estender o prazo das inscrições. As mulheres de Mazagão e das comunidades atenderam o convite. Assim, o número de beneficiadas deve aumentar ainda mais”, informa a diretora-presidente em exercício da Fundação Marabaixo, Danniela Ramos.

Afro Mulher

O projeto Afro Mulher tem como principal objetivo garantir a implantação, efetivação e ampliação das políticas públicas de igualdade racial. A primeira edição aconteceu no conjunto Macapaba, na Zona Norte de Macapá, e o encerramento foi marcado por um desfile de moda Escola Estadual Professor Antônio Munhoz Lopes.

A iniciativa integra o programa Amapá Afro, que prevê ações permanentes para populações negras, quilombolas e tradicionais do Amapá para garantir a igualdade racial em setores como educação, cultura, saúde, habitação, infraestrutura e saneamento básico.

 Foto: Gabriel Penha/GEA

Secretaria de Estado da Comunicação – SECOM

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