58 pessoas morrem em protestos na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza

Manifestações são contra a transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém. Palestinos denunciam “massacre”, primeiro-ministro israelense diz que foi defesa do território

Turquia e África do Sul convocaram seus embaixadores em Israel para consultas.

“Israel está gerando terrorismo de Estado. Israel é um Estado terrorista”, disse o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

“Em vista da conduta indiscriminada e perigosa do último ataque israelense, o governo sul-africano tomou a decisão de chamar o embaixador Sisa Ngombane imediatamente até segunda ordem”, declarou o ministério sul-africano de Relações Exteriores em um comunicado.

Enquanto os funcionários americanos e israelenses celebravam um momento “histórico” e a fortaleza de sua aliança sob um grande toldo branco colocado no terreno da nova embaixada em Jerusalém, milhares de palestinos protestavam a poucos quilômetros de distância, na Faixa de Gaza bloqueada.

Os mais atrevidos, arriscando suas vidas, enfrentaram os disparos de soldados israelenses lançando pedras e tentando forçar o dispositivo de segurança na região.

Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, 55 palestinos morreram por disparos israelenses na fronteira com Israel, e centenas ficaram feridos.

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