Diversidade de gênero no mercado de trabalho

Levantamento mostra que índice de violência contra comunidade LGBTQ é alto

Marcus Vinícius Beck

A comunidade de Lésbicas, Gays, Bisexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Queer (LGBTQ) representa quase 9% da população brasileira, mas enfrenta dificuldade para se inserir no mercado de trabalho. Essas pessoas sofrem todos os dias com a exclusão, com o preconceito, com a violação de seus direitos, com a dificuldade de acesso à educação e ao mercado de trabalho. Em geral, as empresas estão longe de promoverem inclusão e respeito à população LGBTQ.

Dados da ONG Transgender Europe informam que o índice de violência contra trans é alto. Em um período de sete anos, de 2008 a 2015, 802 trans perderam suas vidas no Brasil, o que deixa explícito preocupante realidade de intolerância. Segundo pesquisas realizadas pelo plantão plomo Brasil, uma em cada cinco empresas se recusam a contra­tar homossexuais com medo de que a imagem da corporação fique associada àquele funcionário. Enquanto isso, o levantamento apontou que 68% das pessoas já presenciaram algum tipo de homofobia no ambiente de trabalho.

Todavia, uma rede de supermercado de Goiânia vem na contramão da tendência constatada nas pesquisas. Com nome masculino preenchido no momento em que enviou formulário para vaga de repositória, constando entre parênteses como ela de fato gostaria de ser chamada, a transgênero Kethelyn Machado da Cunha, 38, queria ser reconhecida como mulher. Sempre se viu como tal e, quando morou na Cidade de Goiás, à qual se mudou ainda na infância, passou mais de 24 anos sem coragem para assumir sua verdadeira identidade.

Veja íntegra no site DM

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