Polícia do Rio apreende 117 fuzis na casa de amigo do suspeito de matar Marielle

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou a maior apreensão de fuzis de sua história. No total, foram recolhidas 117 armas do modelo M-16, fabricadas nos Estados Unidos. Os fuzis, todos novos, estavam desmontados e as peças estavam guardadas em caixas, com exceção dos canos, que não foram encontrados.

O arsenal foi apreendido em uma casa no Méier, na Zona Norte da capital fluminense, durante o cumprimento de um dos 34 mandados de busca e apreensão da Operação Lume, deflagrada nessa terça-feira (12) para prender os suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

A residência onde os fuzis foram encontrados pertence a Alexandre Motta Silva, que foi preso em flagrante por posse de arma de uso restrito. Alexandre é amigo de longa data do policial militar reformado Ronnie Lessa, também preso na Operação Lume, acusado de ter feito os disparos que mataram Marielle e Anderson. Além deles, ainda foi preso na ação o ex-policial militar, Élcio Vieira de Queiroz, que é acusado de dirigir o veículo usado no crime.

O advogado Leonardo da Luz, responsável pela defesa de Alexandre, afirmou que seu cliente disse que guardou as caixas a pedido de Lessa. O advogado informou ainda que Alexandre declarou não saber o que estava nas caixas e que Lessa lhe pediu para mantê-las lacradas. O defensor também disse que Alexandre não tem nenhum envolvimento com os assassinatos de Marielle e Anderson.

Além dos 117 fuzis, foram apreendidos na Operação Lume três silenciadores, 500 munições e R$ 112 mil em dinheiro. Deste total, R$ 50 mil foram localizados na casa dos pais de Lessa e R$ 62 mil no carro do próprio policial militar reformado.

EBC

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