Prefeitura faz ciclo de combate à malária na região do rio Pedreira e costa do Amazonas

A Prefeitura de Macapá deu início nesta sexta-feira, 12, a mais um ciclo de combate à malária, com borrifação e visita domiciliar para combate e controle da malária nas localidades da costa do rio Amazonas e rio Pedreira. As atividades, preconizadas pelo Ministério da Saúde nas áreas rurais e urbanas de Macapá, têm a finalidade de identificar o índice de infestação por anófeles, bem como nortear as ações de prevenção e controle vetorial.

De 12 a 30 de abril, agentes de endemias percorrerão 24 localidades. A frente de trabalho irá orientar moradores e fazer exames de detecção da doença. A ação é fruto de um pedido da comunidade, que tem reclamado do aumento de pessoas doentes na região. “A comunidade tem procurado os agentes comunitários de saúde para relatar casos de malária. Por isso, montamos uma ação emergencial para que a situação não se agrave”, explicou o coordenador do Programa de Combate à Malária, Jailson Ferreira.

Dentre as localidades trabalhadas estão Curiaú Mirim, Rio Pirativa, Cedro, Pescada, Fugido Pequeno, Fugido Grande, Manoel José, Cacau, Carapanatuba, Aquariquara, Pracuúba, Foz do Rio Pedreira, São Raimundo, São Pedro, Terrinha, Cachoeira, China, Manoel Domingos, Abacate da Pedreira, Verissimo, Lontra da Pedreira, Bacaba, Ipixuna Miranda e Igarapé Amazonas.

A malária

É uma doença febril, transmitida pela picada de um mosquito infectado pelo Plasmodium, um parasita. No Brasil, a principal forma da doença é a vivax, mais branda, que oferece pouco risco de morte, 99% dos casos são registrados na Amazônia. Depois que o mosquito infectado pica uma pessoa, os parasitas vão primeiramente para o fígado. Nessa fase da doença, o doente pode sentir cansaço, fadiga e náusea.

Depois, os parasitas caem na corrente sanguínea. É quando aparecem os principais sintomas da malária – febre alta, calafrios, tremores, suores excessivos e dor de cabeça. No começo, os sintomas podem ser diários. Depois, podem aparecer de forma cíclica, a cada dois ou três dias, por exemplo.

(Fonte: Ministério da Saúde)

Jamile Moreira

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