Projeto Copinho do Amor concorre como melhor experiência exitosa na Mostra Brasil aqui tem SUS
O projeto Copinho do Amor, de apoio a amamentação exclusiva, foi apresentado no XXXV Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, que acontece em Brasília (DF) e reúne mais de 5 mil profissionais, entre gestores, trabalhadores e representantes de instituições ligadas à saúde pública. A Prefeitura de Macapá participa do evento e concorre a 16ª edição da Mostra Brasil aqui tem SUS com o projeto Copinho do Amor, disputando com 500 experiências exitosas de Secretarias Municipais de Saúde de todo o Brasil.
Copinho do Amor, além de estimular o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, dá ênfase à participação do parceiro na amamentação do bebê. “O objetivo é apresentar o SUS que dá certo. A satisfação de poder vir de Macapá e exibir nosso projeto para todas as regiões do país nos estimula a querer a fazer mais”, conta a secretária de Saúde, Silvana Vedovelli, sobre a apresentação do projeto. A previsão é que a partir de agosto o Copinho do Amor passe a ser executado por todas as Equipes de Saúde da Família do município.
A alternativa auxilia as mães que têm dificuldade de amamentar, seja pela pega, dores ou lesões nos seios, e também divide com o parceiro a responsabilidade do aleitamento materno, visto que pode amamentar o bebê por meio do copinho. “Observamos que a presença do parceiro tranquiliza e empodera a mulher para a amamentação. Quando há esclarecimento, temos pais mais seguros e um estreitamento de laços entre pais e filhos por meio do aleitamento materno”, conta a enfermeira e idealizadora do projeto, Elen Silva.
Copinho do Amor
O projeto é desenvolvido desde 2016 pela equipe de Estratégia Saúde da Família 038, que atua no bairro Brasil Novo, e surgiu da necessidade de fortalecer e incentivar o aleitamento materno exclusivo até os seis primeiros meses de vida do bebê. O experimento tem uma metodologia simples e eficiente de captar precocemente as grávidas e lactantes da área coberta, a fim de dar alternativas de amamentação exclusiva, sem perder a essência, por meio da reutilização de copinhos de frascos de medicamentos, que são esterilizados e ofertados entre os parceiros durante a consulta de enfermagem.
Das mulheres que são atendidas, 89% levam até seis meses a amamentação exclusiva, e com seis meses é feita a primeira consulta com odontólogo.
Assessoria de Comunicação/Semsa