Depressão, pânico, ansiedade: como falar sobre saúde mental com crianças?

Diálogo aberto por parte dos pais e participação de familiares, amigos e escola são essenciais após o diagnóstico de um transtorno psiquiátrico infantil.

Raquel Drehmer

Problemas de saúde mental não escolhem sexo, etnia ou classe social das pessoas. E nem idade: crianças também estão sujeitas a sofrer de depressão, ansiedade e síndrome do pânico. De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 8% das crianças do mundo têm depressão. No Brasil, o índice é um pouco menor – 3% –, mas mesmo assim é um número alarmante: aproximadamente 2 milhões de menores de idade.

Aconteceu com Laura, filha da analista de vendas Renata Farias. Diagnosticada com depressão e ansiedade aos 8 anos, a menina está em tratamento há pouco mais de um ano e já apresenta um quadro muito melhor. “A única coisa em que eu pensava quando a psiquiatra me disse que era um caso de saúde mental era ‘Mas ela não tem nenhuma preocupação na vida, como é que pode estar com depressão? E ansiosa com o quê?’”, conta a mãe.

Bem, são muitas as causas da depressão infantil, como lista a psicóloga clínica Marilene Kehdi: “Ela pode estar relacionada a aspectos como perdas importantes, divórcio dos pais, bullying, dificuldades de relacionamento no núcleo familiar, na escola ou em outros ambientes sociais, estresse dentro do lar, maus tratos, situações traumáticas, estresse na rotina, sentimento de abandono e rejeição. Também pode estar associada a outros transtornos psiquiátricos e à carga genética”.

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