Advogados são suspeitos de enganar empresas com contratos fraudulentos

Criminosos criavam processos administrativos fictícios

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro cumprem hoje (10) mandados de prisão contra cinco advogados suspeitos de cometer fraudes em contratos e de lavar dinheiro. Uma das vítimas do grupo foi a Unimed Petrópolis, que, segundo a polícia, chegou a ter um prejuízo de R$ 17 milhões ao celebrar um contrato de compra e venda de ativos financeiros fraudulentos.

De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa criava processos administrativos fictícios e, com isso, conseguia adulterar o sistema de informática de órgãos federais.

Veja também:

Saiba quais são os fenômenos astronômicos previstos para 2020

Curso de Gastronomia EAD está entre os mais procurados de 2020

Com os números dos protocolos fraudulentos, eles conseguiam lavrar escrituras públicas falsas e ter o aval da Justiça para fazer créditos aparentemente legais. Os alvos eram grandes empresas, que buscavam se beneficiar de compensação tributária. O esquema funcionou de 2012 a 2017.

Ainda segundo a polícia, o grupo teria movimentado R$ 500 milhões. Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão. As diligências estão sendo feitas nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia e no Distrito Federal. Até as 8h, quatro pessoas tinham sido presas.

EBC

O que você pensa sobre este artigo?

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.