“É traficante de animais e não mero colecionador”, diz PCDF sobre jovem picado por Naja
Coronel da PMDF, padrasto de Pedro Krambeck também é investigado por praticar crimes ambientais.
MIRELLE PINHEIRO
OMetrópoles teve acesso, com exclusividade, a novos documentos do inquérito que faz parte das investigações sobre o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) constatou crimes de maus-tratos, posse ilegal de animais silvestres, associação criminosa e contra a saúde pública. Para a corporação, “Pedro Henrique é traficante de animais silvestres e não mero colecionador”.
Investigadores da 14ª Delegacia de Polícia (Gama), responsáveis pelo caso, detalham que as cobras eram mantidas em caixas empilhadas à vista de qualquer visitante, e que a criação de camundongos era realizada na área de serviço da residência em que Pedro mora com a mãe, Rose Meire, e o padrasto, o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Clovis Eduardo Condi. O casal também é suspeito de envolvimento no tráfico de animais.
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Segundo a PCDF, a partir dos elementos colhidos durante as investigações, foi possível verificar que, pela grande quantidade de animais apreendidos, “Pedro Henrique é traficante de animais silvestres e não mero colecionador.”
A afirmação é corroborada por mensagens de texto trocadas entre o jovem e a mãe, Rose Meire. Na ocasião, Pedro passava pela cidade de Ibotirama (BA) e trazia consigo uma cobra. Ele também mantinha contato com outros traficantes de animais.
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