MP-AP, Polícia Federal e Polícia Militar deflagram Operação Desativado

Na manhã desta quarta-feira (22), o Ministério Público do Estado do Amapá, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Investigação (NIMP), juntamente com a Divisão de Repressão a Entorpecentes e Facções Criminosas (DRE) da Polícia Federal, com o apoio do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Amapá (Bope-PM/AP), deflagraram a “Operação Desativado”. Durante a ação, foram cumpridos 12 mandados de prisão preventiva, 16 mandados de busca e apreensão e, ainda, houve sequestro de bens móveis e bloqueio judicial em contas bancárias dos investigados.

A Operação Desativado é um desdobramento da “Operação Delivery”, deflagrada no dia 9 de outubro de 2021, quando foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra dois traficantes de drogas sintéticas, que faziam a entrega nas residências dos usuários. Na ocasião, foram apreendidas drogas, dinheiro e um veículo. Ainda, foi preso em flagrante e preventivamente um homem de 21 anos.

Após a análise do conteúdo do material então apreendido, foram reunidas provas contra outros integrantes da organização criminosa, que se dedicava ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro ilícito.

Após a investigação, foi apresentada a representação criminal subscrita pelos promotores de Justiça do GAECO e NIMP e pelo delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal, que pleiteou ao Juízo criminal de Macapá a prisão preventiva dos 12 investigados, o sequestro de sete veículos, entre motocicletas e automóveis – alguns de luxo -, avaliados em R$ 641.535,00 (seiscentos e quarenta e um mil, quinhentos e trinta e cinco reais), bem como o bloqueio judicial R$ 24.115,00 (vinte e quatro mil, cento e quinze reais), nas contas bancárias utilizadas pelo grupo para a lavagem de dinheiro e para os recebimentos dos pagamentos das drogas.

Os mandados foram cumpridos pelo Ministério Público e as Forças Policiais no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), onde ainda se encontram presos os investigados da operação anterior, nas residências dos demais investigados e na sede de uma empresa utilizada para a lavagem de dinheiro e a preparação da droga sintética.

Com isso, o Ministério Público, a Polícia Federal e as demais forças de segurança pública reafirmam a união de esforços e pretendem encerrar – ainda que momentaneamente – as atividades dessa organização criminosa, principalmente, enfraquecendo-a pelo viés financeiro, eis que foram sequestrados seus bens de maior valor econômico e feito bloqueios judiciais nas contas bancárias dos investigados.

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