Tatty Taylor se prepara para turnê nos EUA e Europa com produtor e músico americano de estrelas internacionais
Conhecida por seu vasto repertório, canções autorais e performance dinâmica nos palcos, a cantora Tatty Taylor prepara as malas rumo a novos projetos para além do Brasil, em 2025. A artista chamou a atenção do produtor Jeremy Thomas, multi-instrumentista de Jazz e Funk, conhecido como um dos membros da “realeza” da cena musical de Oklahoma. Ele se encantou com a performance dela nos shows, que alia voz, postura de palco, interação com o público, e decidiu investir na carreira da amapaense. Ele já está em Macapá para dar sequência aos trabalhos de produção iniciados há dois anos.
Líder do Jeremy Thomas Quartet, que se concentra no jazz infundido com influências de gospel e R&B, o americano tem um legado histórico. Como músico, atuou em trabalhos e produções ao lado de estrelas como David Sanborn e Terrace Martin em projetos com Lionel Richie, Snoop Doog, Kendrick Lamar, Dr. Dre, Quincy Jones, Adele, Paul McCartney, Joey DeFrancesco, Arturo Sandoval, para citar apenas alguns. De brasileiros, David Sanborn atuou com Djavan e Milton Nascimento, quando ambos estiveram nos Estados Unidos para algumas apresentações.
Além de seu trabalho como performer, Thomas também tem uma carreira produtiva em estúdios de gravação, onde trabalha em múltiplos projetos musicais. Colaborou com diversos artistas gospel que ganharam prêmios Grammy. Algumas colaborações notáveis inluem Tasha Cobbs Leonard; Kirk Franklin, um dos artistas gospel mais premiados na história dos Grammys; e Travis Greene.
É com essa bagagem trazida por Thomas que Tatty Taylor aposta ganhar o mundo com a sua arte. O encontro com o produtor americano teve início de fato há oito anos, pelas redes sociais, quando ele a viu pela primeira vez. Ela não acreditou e conta ter bloqueado o até então desconhecido. Ao longo de anos ele enviou materiais, foi se apresentando aos poucos, até que ela parou para escutá-lo, trocaram contatos e foi dado o ponta pé para a construção de um projeto audacioso.
Já tem músicas novas escritas. A cantora e o produtor se encontraram em maio deste ano, em São Paulo, para por som nas canções, em estúdio. Em outubro, quando ela foi premiada pela relevância de seu trabalho no Norte do país, pela COP-30, ele estava ao lado dela no teatro da Paz, acompanhando essa relevante conquista nos mais de 25 anos como artista. E agora ele está no Amapá para conhecer mais sobre a trajetória da Tatty, sua história, seu lugar, e alinhar os próximos passos.
A empresa de Thomas já definiu quando será o início da turnê: segundo semestre de 2025, passando por Oklahoma, Texas e outros destinos que já estão traçados e serão divulgados no próximo ano. Na Europa, a Espanha é um dos países com agendas marcadas.
Thomas conta que tem um trabalho sólido com muitas artistas, apoia locais e aspirantes a músicos de jazz em todo Oklahoma, e que viu potencial na amapaense. “Alguns outros artistas disseram que gostariam de trabalhar comigo. Um da cidade de Nova York e outro do Reino Unido, em Londres. Mas eu quero apostar na Tatty. O Brasil e a Amazônia são o centro do mundo e essa moça tem muito talento”.
Tatty Taylor diz que projeta alto, mas sempre com os pés no chão. “Todo artista quer ter uma oportunidade que possa alavancar sua carreira. Eu acredito que o Jeremy possa contribuir muito com a evolução da minha música, da minha arte, da minha carreira. Estamos construindo um repertório lindo, e em três idiomas, português, inglês e espanhol, por isso estou estudando muito. Estou pronta para novos desafios, para buscar novos espaços, mas sabendo sempre que eu tenho para onde voltar e eu sempre voltarei”.
Jeremy está em Macapá, onde aproveitará para conhecer os músicos da terra, compartilhar experiências, conhecer a cultura do estado e, quem sabe, fundir os ritmos daqui com sua música regada a jazz e hap.